Três tristes tigres que são feitos de papel. Olhos de animal, olhos de ser ninguém.Três tristes tigres que são um de cada vez. Três tristes tigres que vivem e não são três.
Três tristes tigres com casas de corpo pele. E uma casa é onde o corpo é.
Três tristes tigres que não são tigres nem três. Nem tristes são, são quem são, vivem a viver.
E uma casa é onde o corpo é. E uma casa é onde o corpo é.
E o que nos resta é o corpo que casa é. Vivemos sós, numa ilha que não se vê.
Um espectáculo pensado pelo TUP criação colectiva António Pacheco Bruno André Moreira Filipa Alves Fonseca, Daniela Araújo Braga Joana Mont’ Alverne Marisa Catita Sara Oliveira Tiago M. Carvalho interpretação António Pacheco Bruno André Moreira Filipa Alves Fonseca desenho de luz Francisco Campos. música Nuno Oliveira design Nuno Matos ilustração António Pacheco apoio técnico Eduardo Brandão.
acolhimento Armazém 22 com o apoio Universidade do Porto e IPDJ