Miguel Amorim (Barcelos, 1995), entre Porto e Barcelos.
Conheceu o Teatro Universitário do Porto (TUP) em 2018, enquanto frequentava o Mestrado em Estudos Literários, Culturais e Interartes, na FLUP, e desde então o TUP tornou-se a sua segunda casa. Esteve na direção entre 2019 e 2022, período durante o qual se envolveu na produção de vários espetáculos, performances e até um podcast. Sempre comprometido com a missão de manter o TUP ativo e interventivo. Em 2021 participou no RECURSO, projeto de criação artística da Estrutura, e no ano seguinte regressou ao TUP para fazer assistência de encenação do espetáculo "V", com direção artística de Orlando Gilberto-Castro. É convidado em 2024 para ser o Presidente do Júri do Concurso de Textos Teatrais do TUP. |
Mariana Ferreira (Leiria, 1989) é escritora, dramaturga, atriz e criadora.
É licenciada em Teatro – actores - pela ESTC e pós-graduada em Artes da Escrita pela FCSH-UL. Desde 2015 que trabalha profissionalmente em artes performativas. Em 2018 integra o Laboratório de escrita para teatro do TNDMII, onde escreve 📍Pin my Places publicado pela Bicho do Mato e apresentado no mesmo teatro em Outubro de 2021, encenado por Rui Horta. Desde 2020 que trabalha no projeto on-going Home, uma investigação à palavra lar. Foi uma das duas dramaturgas portuguesas a integrar a edição especial de dramaturgia da École des Maîtres 2020/2021, onde escreveu Et cetera, et cetera. Em 2023 cria a Cooperativa Dramaturgica com Filipa Matta e escreve e dirige Ó Môr, um karaoke sobre amor para e com o Teatro Universitário do Porto. Escreve crónicas, guiões e letras de canções. Usa a sua biografia como matéria fértil, questionável e manipulável. As suas criações nascem de desconfortos, perguntas e desejos para refletir sobre saúde mental, ecologia, classe, género, identidade, narrativas históricas e narrativas utópicas, questionando os binómios realidade-ficção, felicidade-tristeza, sucesso-falhanço, sonhar-viver. Viaja entre o digital e o poético, para tentar compreender-se, questionar-se e metamorfosear-se. A si e ao mundo que a rodeia. |
Pedro Eiras (Porto, 1975).
Desde 2001, publicou livros de teatro (Um Forte Cheiro a Maçã, Uma Carta a Cassandra, Um Punhado de Terra, Bela Dona…), poesia (Inferno, Purgatório, Paraíso…), ficção (Bach, A Cura, Cartas Reencontradas de Fernando Pessoa, O Mapa do Mundo…), ensaio (Tentações, Os Ícones de Andrei, Constelações, Língua Bífida, A Linguagem dos Artesãos…) e outros géneros mais difíceis de definir. Os seus textos têm sido publicados ou encenados em mais de dez países. É Professor de Literatura Portuguesa na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. |
Maria Inês Marques (Porto, 1990).
É licenciada em Línguas, Literaturas e Culturas pela Universidade do Porto e doutorada em Dramaturgia pela Yale School of Drama. É programadora de artes performativas do Theatro Circo, em Braga, desde setembro de 2023. Em 2020, cofundou, no Porto, o coletivo artístico UMA, no qual desenvolve o seu trabalho de criação e programação. Foi criadora, tradutora e argumentista de vários projetos performativos, dramatúrgicos e instalativos. Trabalhou como dramaturgista e consultora literária nos EUA. Foi diretora de produção do Colectivo 84 entre 2019 e 2021, trabalhando também como assessora de programação do festival END - Encontro de Novas Dramaturgias. Em 2022, integrou o júri do programa Reclamar Tempo e, em 2024, do Shuttle. É curadora da plataforma de conteúdos online FITEI Digital. |