13 a 23 de Julho 2011
Os entes, mais ou menos queridos, que já morreram. A minha incapacidade de travar a tua morte que virá um dia, mais ou menos disfarçada. A frase que risquei por não saber o que dizer ao ter sentido tanto o medo, genuíno medo do não-retorno de tudo o que é vida, do esquecimento, do meu esforço do meu esforço, da minha espera, da minha entrega para dar apenas a quem me usa o gozo do uso, ser objecto de prazer e desprendimento. O não poder fazer nada, o de nos querer tanto aos dois e acabar por estar tão só. E os caixões que descem lentos, tão pesados, prontos para o banquete aos bichos da terra. Nunca mais nos voltarmos a ver. A ver-te. encenação e dramaturgia Inês Gregório e Nuno Matos textos Helena Matos Isabel Freitas Raquel Sousa Tiago Sines Nuno Matos interpretação Helena Matos Isabel Freitas Raquel Sousa Tiago Sines desenho de luz José Nuno Lima desenho de som Pedro Pestana cenografia Vasco Costa direcção de produção TUP direcção/coordenação/montagem Visualight Espectáculos, lda. operação de luz Visualight Espectáculos, lda. operação de som Nuno Matos apoio técnico Eduardo Brandão apoio a movimento Anabela Sousa apoio a voz Bárbara Lima Rosa design gráfico Carlos Moura e Nuno Matos (Zebedum) com o apoio Universidade do Porto e Fundação Calouste Gulbenkian |